Com decisão do STF, Célio Moura também espera assumir mandato de deputado federal

Com decisão do STF, Célio Moura também espera assumir mandato de deputado federal

Decisão sobre sobras eleitorais vai mexer na bancada federal do Tocantins

Reviravolta eleitoral

Com decisão do STF, Célio Moura também espera assumir mandato de deputado federal

Por: Redaçao San Carlos 
13/03/2025

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aplicar a nova regra das ‘sobras eleitorais’ no resultado das eleições de 2022 vai alterar a bancada de deputados federais do Tocantins.

É certo que um dos beneficiados pelo julgamento desta quinta-feira (13/3) é o ex-deputado federal Tiago Dimas (Podemos), que assumirá no lugar de Lázaro Botelho (PP). Mas o ex-parlamentar Célio Moura (PT) acredita que também retornará à Câmara dos Deputados. Ele obteve 36.186 votos em 2022 pela Federação PT, PV e PCdoB.

Nos cálculos apresentados por Célio Moura a Redação San Carlos, apenas 2 deputados federais foram eleitos na 1ª fase de apuração, que é destinada aos partidos que atingiram 100% do quociente (Antonio Andrade e Carlos Gaguim). Na 2ª fase, segundo ele, apenas quatro deveriam ter entrado, restando duas vagas para as maiores sobras de votação. Nesse caso, o deputado federal Eli Borges (PL) perderia a vaga.

Regra sobre a distribuição das vagas na Câmara dos Deputados

Cálculo da distribuição das vagas no Tocantins

Célio Moura destaca que os cálculos foram baseados no entendimento do STF e aponta que a Federação PT, PV e PCdoB tem, sim, possibilidade real de conquistar uma das cadeiras remanejadas com base nas sobras.

O advogado especialista em Direito Eleitoral, Juvenal Klayber explica que “a decisão do STF abre precedente para a revisão de todos os resultados que envolveram as sobras. E que após a publicação [do acórdão, o TSE será notificado da decisão para que tome as medidas cabíveis para o cumprimento da decisão do Plenário nesta data”, destaca.

O que muda com a decisão do STF?

O Supremo determinou que todas as legendas participem da disputa pelas sobras eleitorais, sem exigência de quociente eleitoral mínimo, o que pode resultar na redistribuição de mandatos. No Tocantins, essa alteração já impactou diretamente Lázaro Botelho (PP), que perdeu a cadeira para Tiago Dimas (Podemos). Agora, com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) refazendo os cálculos, há possibilidade de um novo ajuste na bancada do estado.

O impacto político

Se Célio Moura reassumir a cadeira, o PT e a base governista no Congresso ganham mais uma representação no Tocantins. Além disso, o retorno do petista pode influenciar a destinação de emendas parlamentares e o alinhamento do estado com pautas federais.

A decisão final dependerá da análise do TSE, que deve realizar, em breve, os novos cálculos e oficializar a redistribuição das cadeiras na Câmara dos Deputados.

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