Jornada pedagógica da ETI Fidêncio Bogo promove oficina de meliponicultura

Jornada pedagógica da ETI Fidêncio Bogo promove oficina de meliponicultura

Produção de abelha sem ferrão é uma atividade de baixo custo e fácil manejo

Disciplinas diversificadas buscam promover educação ambiental transformadora com um olhar crítico no processo de formação social

Curso sobre meliponicultura ocorreu na ETI Fidêncio Bogo

A Escola de Tempo Integral (ETI) Fidêncio Bogo, localizada na região do Taquaruçu Grande, em Palmas, incluiu em seu currículo atividades diversificadas que envolvem técnicas de agroecologia, entre elas a criação de abelhas sem ferrão, a meliponicultura. E nesta sexta-feira e sábado, 21 e 22, uma oficina de meliponicultura marcou mais uma etapa da Jornada Pedagógica, voltada aos professores da unidade escolar.

O evento celebra o Dia Mundial das Abelhas, comemorado em 20 de maio, e além das práticas, contou com uma roda de conversa intermediada pela Rádio Quati com estudiosos locais das abelhas sem ferrão. É uma forma, não apenas de divulgar a importância destes insetos polinizadores, mas também de apresentar mais uma alternativa de renda aos chacareiros da região, já que os produtos destas abelhas são mais valorizados do que os das abelhas com ferrão, exóticas à nossa fauna.

Baixo custo

A criação de abelhas nativas sem ferrão é uma atividade que vem crescendo no Brasil, tanto no meio rural como em áreas urbanas. Devido à suas características e ao natural apelo à preservação ambiental, algumas escolas têm adotado a meliponicultura como instrumento pedagógico, sobretudo em atividades de educação ambiental.

A atividade foi idealizada pelos professores das disciplinas diversificadas do currículo, o geógrafo Cirineu da Rocha, o agrônomo Edivan Araújo, a bióloga Lourrana Cardoso, o graduando em gestão do agronegócio Matheus Torres e o zootecnista Vinnicius Thiago, e ministrada pelo meliponicutor José Neuto Souto, referência no estado em criação de abelhas nativas.

“Nesta atividade apresentamos as espécies Marmelada, Tiúba e Jataí, e com estas abelhas demonstrar na prática conteúdos de manejo de cada tipo de abelha, controle de pragas construção de caixas, além de dicas para quem deseja iniciar seu meliponário”, explicou Souto.

Vinnicius Thiago considera que a meliponicultura tem ganhado um espaço importante nos debates ambientais devido ao fácil manejo e o baixo custo de implantação da atividade, seja por hobby, preocupação ambiental ou até mesmo objetivo comercial. “Tem se mostrado bastante promissora no desenvolvimento de sistemas agroecológicos e manutenção da biodiversidade, contribuindo também na renda da agricultura de subsistência”, considera.

Disciplinas diversificadas

Disciplinas como Vivências Agrícolas com Ênfase na Agroecologia e Vivências em Zootecnia, que fazem parte do currículo diversificado da ETI Fidêncio Bogo, buscam promover de maneira transdiciplinar uma educação ambiental transformadora com um olhar crítico no processo de formação social, enfatizando a importância da preservação ambiental e uso dos recursos naturais com responsabilidade.

Autor: Redação/Semed

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