Coletivo SOMOS promove audiência participativa para discutir política de proteção às pessoas com fibromialgia

Coletivo SOMOS promove audiência participativa para discutir política de proteção às pessoas com fibromialgia

Ouvir pacientes, profissionais de saúde, especialistas, representantes de entidades e a população em geral sobre os principais desafios enfrentados por quem tem fibromialgia, esse é o objetivo da audiência participativa para discutir a Política Municipal de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. O encontro pretende consolidar diretrizes que promovam atendimento especializado, campanhas educativas, capacitação profissional e políticas de inclusão no mercado de trabalho.

A audiência acontece no próximo dia 23, às 09h no plenário da Câmara Municipal de Palmas, e é aberta ao público. A iniciativa é fruto de uma solicitação do Coletivo SOMOS, que vem articulando propostas para garantir maior visibilidade, apoio e direitos às pessoas que convivem com a doença crônica.

O covereador Alexandre Peara destaca que a audiência é um passo importante para a construção de políticas públicas mais justas e eficazes. “A fibromialgia é uma doença muitas vezes invisível aos olhos da sociedade, mas com impactos profundos na vida das pessoas. Nosso compromisso é garantir que essas vozes sejam ouvidas e que as políticas públicas estejam à altura dos desafios que elas enfrentam”, afirmou.

Peara reforça ainda que a participação popular será fundamental para qualificar a proposta legislativa. “Queremos construir essa política com quem vive essa realidade no dia a dia. O espaço da audiência é justamente para isso: dialogar, acolher e transformar a escuta em ação concreta”, completou.

*O que é fibromialgia?*

A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dor musculoesquelética difusa, fadiga constante, distúrbios do sono e dificuldades cognitivas. Acomete principalmente mulheres, e embora não tenha cura, pode ser controlada por meio de uma abordagem multidisciplinar que inclui medicamentos, fisioterapia, psicoterapia, atividade física e mudanças no estilo de vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, estima-se que entre 2% e 4% da população conviva com a condição.
Por: Redação

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