Casos de intoxicação por metanol em bebidas acendem alerta no Tocantins; Coletivo SOMOS cobra medidas em Palmas

Casos de intoxicação por metanol em bebidas acendem alerta no Tocantins; Coletivo SOMOS cobra medidas em Palmas

Na sessão desta quarta-feira (1º) da Câmara Municipal de Palmas, a vereadora Thamires, do Coletivo SOMOS, utilizou a Tribuna para fazer um alerta sobre o aumento de casos de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica que já provocou mortes e sequelas graves em diferentes regiões do país.

Segundo a parlamentar, no estado de São Paulo já foram confirmadas cinco mortes ligadas ao consumo de bebidas contaminadas, além de vários casos em investigação. Entre os sintomas mais graves relatados, estão cegueira súbita, dor abdominal intensa, confusão mental e até risco de óbito. A parlamentar citou o depoimento de um jovem intoxicado, que ao acordar percebeu que havia perdido totalmente a visão, recuperando-a apenas de forma parcial e turva horas depois.

Na Tribuna, Thamires fez um apelo aos demais vereadores para que a Câmara se una em torno dessa pauta. “Que esta Casa dê sua voz de apoio a essa iniciativa, para que nossa Capital seja preventiva e não reativa diante de mais tragédias que poderiam ser evitadas”, disse a parlamentar. O Ministério da Saúde determinou que todos os casos suspeitos sejam notificados imediatamente ao sistema nacional de vigilância em saúde, reforçando a gravidade da situação.

Providências anunciadas pelo Coletivo

Diante desse cenário, a vereadora anunciou uma série de medidas que serão tomadas pelo seu gabinete em Palmas. Entre elas:

– Acionar o Ministério Público, para que instaure investigação local e responsabilize criminalmente quem adulterar ou comercializar bebidas contaminadas.

– Notificar e solicitar atuação da Vigilância Sanitária municipal e estadual, garantindo fiscalização rigorosa em bares, distribuidoras, barracas informais e vendedores ambulantes.

– Cobrar a atuação da Polícia Civil, a fim de identificar e desarticular possíveis redes de adulteração e distribuição.

– Exigir campanhas educativas alertando a população sobre os riscos de consumir bebidas sem procedência ou controle.
Foto: assessoria

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